A data de 26 de junho é dedicada à conscientização sobre o diabetes, uma doença causada pela insuficiência na produção de insulina produzida pelo pâncreas ou pela dificuldade de uso da insulina produzida pelo corpo. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) destaca a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença que registrou índices elevados de óbitos e internações nos últimos anos. Santa Catarina possui uma rede de saúde pública estruturada desde a Atenção Primária, especializada, hospitalar e de urgência em todo o território catarinense para atender esses pacientes.
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No estado foram registrados 2.593 óbitos por Diabetes Mellitus (DM) em 2024, sendo 1.160 do sexo masculino (29,1 óbitos a cada 100.000 homens) e 1.433 do sexo feminino (35,2 óbitos a cada 100.000 mulheres). No mesmo ano, foram realizadas 4.091 internações hospitalares por DM nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) também apontaram um total de 12.083 óbitos por DM registrados no estado no período de 2020 a 2024, atingindo um aumento de 25,4% na série histórica. As mulheres sobressaíram com a maior taxa de mortalidade. Com relação às internações hospitalares por DM, no mesmo período foram registradas 20.002. Sendo que foi registrado aumento entre os anos de 2020 (3.743) até 2023 (4.252).
A doença crônica, caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue, pode causar complicações graves, como problemas renais, cegueira, amputações e doenças cardiovasculares, caso não seja controlada de forma adequada. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1, que geralmente aparece na infância ou adolescência e exige uso diário de insulina, e o tipo 2, mais comum em adultos, geralmente associado a fatores como obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada.
“Para o tratamento do diabetes, o paciente precisa manter uma vida saudável e o controle da glicemia sempre em dia, a fim de evitar possíveis complicações da doença. Os principais cuidados incluem a prática de atividade física de 3 a 5 vezes na semana; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; controlar o estresse, evitando as chances de desenvolver ansiedade e depressão; abandonar o hábito de fumar, pois o cigarro aliado a diabetes multiplica em até cinco vezes o risco de complicações de saúde; e redobrar o cuidado com a saúde bucal”, destaca Franciele Budziareck das Neves, referência técnica pelas Doenças Crônicas Não Transmissíveis na DIVE.
Sinais de alerta
Entre os sintomas mais comuns do diabetes estão sede excessiva, urina frequente, perda de peso sem causa aparente, cansaço e visão embaçada. Ao identificar esses sinais, é essencial procurar atendimento médico para realizar os exames necessários e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Controle e qualidade de vida
Embora não tenha cura, o diabetes pode ser controlado. A adesão ao tratamento, seja com medicamentos, insulina ou apenas com mudanças no estilo de vida, permite que o paciente tenha qualidade de vida e reduza significativamente os riscos de complicações. Praticar exercícios, ter uma alimentação saudável e realizar exames de rotina são atitudes que salvam vidas e contribuem para um futuro mais saudável.
Mais informações:
Daniela Melo
Assessoria de Comunicação
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