Projeto de fortalecimento e ampliação da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar - RENAVEH

O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do Hospital Governador Celso Ramos (HGCR) existe há nove anos e conta com total apoio da Direção Geral e da Secretaria de Estado da Saúde. A partir deste ano, o Núcleo faz parte do Projeto Fortalecimento e Ampliação da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (RENAVEH), do Ministério da Saúde.

O Hospital Governador Celso Ramos (HGCR) é vinculado a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) e recebeu, nesta sexta-feira (8), a visita técnica da equipe da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Ministério da Saúde.

Grupo de nove profissionais da saúde posa para foto em uma sala iluminada por luz natural, com persianas ao fundo. Todos usam máscaras de proteção facial e crachás. Entre eles, há pessoas com jaleco branco, coletes identificadores e roupas sociais. À esquerda, uma mesa redonda com cadeiras e um frasco de álcool em gel. A parede exibe uma arte com palavras motivacionais.

O objetivo da visita foi conhecer o trabalho desenvolvido pelo Núcleo Hospitalar do HGCR, bem como fortalecer e ampliar o núcleo vinculado à rede, além de subsidiá-lo tecnologicamente.

A promoção de políticas públicas e de ações de saúde, de forma descentralizada e regionalizada, é um dos principais objetivos da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (RENAVEH).

“Com a descentralização, as respostas são mais rápidas e traçar estratégias de vigilância em saúde ficam mais eficazes, com monitoramento de eventos inusitados. Além disso, a interligação da rede de vigilância epidemiológica hospitalar poderá garantir que a gestão estadual e municipal consiga estudar e detectar oportunamente as mudanças no perfil epidemiológico das doenças”, explica Guilherme Elidio, coordenador da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar.

O núcleo é fundamental para o HGCR, segundo a coordenadora, enfermeira Clarice Maria Oliveira de Azevedo. “Considerando que as doenças de notificação compulsória constituem risco à saúde da população e que o conhecimento dessas doenças é primordial para o desencadeamento das ações de controle, em particular aquelas de notificação e investigação imediatas, há essa importância de se ter um núcleo”, ressalta.

Entre outras iniciativas, estão previstas orientações quanto ao planejamento estratégico, monitoramento, preparo e respostas frente às emergências em saúde pública no âmbito hospitalar, como a Covid-19, por exemplo. Também estão inclusos o planejamento, estruturação da rede e apoio técnico à Secretaria Estadual e Municipal de Saúde.

“O ambiente hospitalar é uma importante fonte para o registro das doenças de notificação compulsórias, em especial dos casos mais graves. A investigação epidemiológica desses casos pode demonstrar um surgimento de novas doenças ou mudanças na história natural de uma doença ou no seu comportamento epidemiológico, com impacto para a saúde pública”, enfatiza a diretora geral Elisangela Scheidt Roncalio.