icone facebookicone twittericone instagram

CEPON irá realizar neste primeiro momento 75 procedimentos em pacientes do Hospital Regional de São José 

1891
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) vem promovendo ações para a redução do tempo de espera para procedimentos oncológicos. Neste sentido, o Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON) está ampliando o atendimento a pacientes que aguardam cirurgias na Grande Florianópolis. Já foram realizadas 45 consultas com o médico especialista – e seis já estão prontos para a cirurgia.

Esses pacientes são realocados do Hospital Regional de São José, com indicação de procedimentos na região da cabeça e do pescoço. A meta inicial é atender 75 pacientes que se enquadram nestes casos.

“Nossa prioridade é atender os pacientes oncológicos e cumprir as leis de minha autoria, que determinam que os exames para o diagnóstico de câncer sejam realizados em até 30 dias, e o início do tratamento em até 60 dias. Quem tem câncer, tem pressa. Paralelo ao mutirão de exames também iniciamos o mutirão das cirurgias oncológicas no Hospital Marieta Konder Bornhausen. Foram realizadas 267 cirurgias”, ressalta a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

No caso da mastologia, o CEPON também atenderá pacientes da Grande Florianópolis que necessitam do procedimento.

O presidente da FAHECE, organização social que faz a gestão do CEPON, Dr. Alvin Laemmel, afirma que a ação foi uma resposta à solicitação da Secretaria de Estado da Saúde para reduzir o tempo de espera dos pacientes em Santa Catarina. “O CEPON é uma estrutura de alta complexidade, com um centro cirúrgico de qualidade e capacidade de ampliar o número de atendimentos. Este é um primeiro passo, mas acreditamos que podemos colaborar ainda mais com o Estado”, afirmou.

Conforme o diretor-geral do CEPON, Dr. Marcelo Zanchet, o centro cirúrgico do CEPON tem capacidade instalada para ampliar o atendimento aos pacientes de Santa Catarina. “Estamos à disposição para colaborar e reduzir o tempo de espera dos pacientes que dependem do SUS no Estado”, afirma.

De acordo com Dr. Gilberto Teixeira, cirurgião especialista em cabeça e pescoço, há casos de pacientes de tratamento de câncer e outros com suspeita. “A especialidade do CEPON é o paciente oncológico, mas temos condições de ampliar atendimentos principalmente para aqueles que têm suspeita de neoplasias”, afirma Teixeira.

Os 23 primeiros pacientes aguardam agora apenas a avaliação com o anestesista e farão a cirurgia nas próximas semanas.