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Diversos órgãos do Governo do Estado e representantes de várias instituições participaram nessa terça-feira, 28, da primeira reunião de 2023 do Comitê Intersetorial para Ações de Vigilância e Controle do Aedes aegypti. Antes denominado de Sala de Situação, o grupo realiza encontros periódicos para a troca de informações e planejamento de ações intersetoriais para a prevenção e controle do mosquito no estado.

O comitê é o ponto central de discussão e acompanhamento das ações. “Além de apresentação do cenário da doença no estado para todos, o grupo serve para planejar e gerenciar essas ações intersetoriais”, explica Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.

“Essas reuniões unem diversos setores, como educação, indústria e saúde, e ajudam a nortear o trabalho de prevenção à dengue. Nosso objetivo é evitar que o cenário de 2022 se repita novamente esse ano. Por isso, é necessária a intensificação das ações de vigilância em todo estado, mas com destaque significativo para a região da Grande Florianópolis, que concentra quase 70% dos casos de Santa Catarina”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica (DIVE/SC).

Confira alguns dos destaques do encontro:

- Campanha de recolhimento de pneus
Os municípios catarinenses que tiverem interesse em aderir à Campanha de recolhimento de pneus de 2023 podem se inscrever até o dia 17 de março, nesse link.

Lembrando que é necessário também preencher o Termo de Responsabilidade.

A campanha de recolhimento de pneus é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC), com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), através do Programa Penso, Logo Destino, e a Reciclanip, entidade gestora do sistema de Logística Reversa de Pneus Inservíveis em todo o Brasil.

- LIRAa
Até o dia 17 de março, os municípios infestados pelo mosquito estão levantando os dados para o primeiro relatório do Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2023.

O LIRAa permite a identificação de áreas com maior proporção e ocorrência de focos do mosquito, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya. A atividade é realizada por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP).

-Capacitações
No mês de fevereiro foi realizado uma capacitação para manejo clínico da dengue, sendo que outra está prevista para ocorrer no mês de março. “É uma doença grave e pode evoluir rapidamente. Assim, os profissionais devem suspeitar da doença, orientando corretamente o paciente sobre hidratação, assim como realizar o acompanhamento adequado de cada caso, conforme a classificação de risco”, destaca o diretor da DIVE/SC.

Ainda no mês de março, a Gerência de Zoonoses da DIVE/SC vai realizar capacitação sobre a utilização e aplicação de inseticidas para os profissionais que atuam nos programas de vigilância e controle do Aedes aegypti. A capacitação envolverá 11 Regionais de Saúde e até o momento já são 140 participantes inscritos.

Participantes na primeira reunião do Comitê
- Secretaria de Estado da Educação
- Casa Civil
- Fiesc
- Vigilância Sanitária SC
- Vigilância Epidemiológica SC
- Gerência Regional de Florianópolis
- Vigilância Epidemiológica de Palhoça
- Vigilância Ambiental de Palhoça
- Vigilância Ambiental de Florianópolis
- Polícia Militar
- Cosems
- Fesporte
- Casan
- UFSC
- Ministério Público de SC
- Ministério da Saúde

Cenário da dengue em SC
A partir dessa semana, o informe epidemiológico sobre a dengue em SC passa a ser semanal, devido ao aumento do número de casos confirmados.

De acordo com o último informe, divulgado nessa quarta-feira, 01, o estado já registra mais de 14 mil focos do mosquito, em 194 municípios. Já foram confirmados 959 casos de dengue, a maioria (669) na Grande Florianópolis. Palhoça é a cidade que mais registra casos: 547.

Confira aqui o informe completo.

Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem ocorrer também náuseas e vômitos.

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada com o vírus. A principal medida de prevenção da doença é eliminar os criadouros do mosquito.

Informações adicionais para a imprensa:
Amanda Mariano | Bruna Matos | Patrícia Pozzo
Núcleo de Comunicação
Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)
Secretaria de Estado da Saúde
Fone: (48) 3664-7406 | 3664-7402
E-mail: divecomunicacao@saude.sc.gov.br
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