A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com os municípios, está reforçando as ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. O objetivo é ampliar a prevenção e o controle das arboviroses por meio da integração de estratégias tradicionais com o uso de novas tecnologias.
Para isso, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) atualizou as Diretrizes Estaduais para a Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas. O documento aprovado pela Comissão Intergestores Tripartite (CIB), em agosto, propõe uma reestruturação no modelo de controle das arboviroses, por meio da implementação de novas tecnologias.
Entre as estratégias priorizadas estão: estratificação de risco territorial; implantação de ovitrampas para monitoramento entomológico; aplicação da Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI); o uso de Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs); aplicação do biolarvicida Bacillus thuringiensis (Bti); e o emprego de adulticidas para controle vetorial.
Foto: Victória Lopes/ Ascom SES
“A integração dessas tecnologias junto às estratégias tradicionais de controle, aliada ao engajamento comunitário, fortalecem as políticas de vigilância, orientam as ações para áreas prioritárias e tornam o monitoramento e o controle entomológico mais eficiente”, destaca João Augusto Fuck, diretor da DIVE.
Além disso, a liberação de mosquitos com a bactéria Wolbachia e a de Inseto Estéril por Irradiação (TIE) poderão ser implementadas nos municípios mediante aprovação e fornecimento por parte do Ministério da Saúde.
Apoio aos municípios
A Secretaria de Estado da Saúde mantém apoio técnico constante aos municípios com atividades de controle do vetor e vigilância dos casos. Entre as ações estão a distribuição e aplicação de inseticidas, capacitações, visitas e reuniões técnicas nos municípios, auxílio na implantação de comitês para análise de óbitos relacionados a zoonoses, entre outras.
“É importante destacar que a SES continua mobilizada e se preparando para o enfrentamento da doença, mesmo no período de baixa transmissão. Todos precisam ficar atentos e fazer a sua parte: eliminar os criadouros do mosquito, que estão localizados dentro e no entorno dos domicílios”, alerta o diretor da DIVE.
O Estado está ampliando a atuação junto aos municípios com ações integradas que combinam vigilância, mobilização, assistência e comunicação. Ao mesmo tempo, a adoção de novas tecnologias e estratégias, como a BRI, representam um avanço decisivo na estratégia de prevenção e controle das arboviroses. As iniciativas fortalecem a resposta rápida, assertiva e sustentável das redes de saúde em todo o estado, aumentando a eficácia no controle do mosquito e na proteção da população.
Mais informações:
Daniela Melo
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