SES projeta incremento de mais de R$ 46 milhões e passa a gerenciar a Terapia Renal Substitutiva em todo o Estado

O Estado de Santa de Catarina passa a contar com uma Política de Atenção ao Cuidado do Doente Renal Crônico. O anuncio foi realizado durante evento em Balneário Camboriú junto à representantes de Centros de Alta Complexidade em Nefrologia e Associação dos Centros de Alta Complexidade Renal.

A Política foi desenvolvida através de um pacto de cooperação técnica entre o poder público, os serviços renais e pacientes, em prol de uma saúde renal de segurança e de qualidade.

 Grupo de onze pessoas, todos usando máscaras, posam lado a lado para uma foto em ambiente interno, durante um evento ou reunião. A maioria veste trajes formais, como ternos e blazers. Ao fundo, há um aparelho de ar-condicionado e parte de um banner institucional parcialmente visível. Homens e uma mulher compõem o grupo, demonstrando um encontro profissional.

Desde o início de novembro, o Governo de Santa Catarina assumiu a gestão e reestruturação de 28 instituições focadas na Terapia Renal Substitutiva (TRS), como parte de uma proposta de incremento estadual na linha de cuidado da pessoa com doença renal crônica.

Outras duas clínicas (uma de Concórdia e outra de Criciúma) também receberão incremento por produção, mas por meio de convênio. A decisão de trazer a gestão para o Estado foi pactuada no dia 24 de agosto deste ano na CIB, que é a Comissão Intergestores Bipartite. Ao todo, o Estado investirá cerca de R$ 3,9 milhões ao mês nas clinicas, mediante a produção. O valor total é de R$ 46.862.030,42 de incremento.

 Auditório com várias pessoas sentadas assistindo a uma videoconferência projetada em uma parede. A imagem na projeção mostra um homem falando, em cenário formal. A maioria dos presentes está de máscara e veste roupas sociais. No canto direito da imagem, duas pessoas estão em pé, uma operando equipamentos e outra ao lado de um púlpito, sugerindo uma participação híbrida entre presencial e remota em um evento corporativo.

A regulação de todos os estabelecimentos de Terapia Renal Substitutiva em sete macrorregionais - duas instituições na Foz do Rio Itajaí, três na Grande Florianópolis, três no Grande Oeste, seis no Meio Oeste e Serra Catarinense, sete no Planalto Norte e Nordeste, cinco no Sul e quatro no Vale do Itajaí, são agora, de responsabilidade do Estado.

"Nossos objetivos neste processo são claros e batem na tecla do que o Governo Moisés e esta Secretaria vem falando desde o início deste ano, com os desafios pós-pandemia: ampliar ofertas, implementar recursos tecnológicos adequados para o acompanhamento e suporte de pacientes, realizar diagnósticos precoces e, claro, ampliar e regionalizar o acesso em toda a linha de cuidado", destacou o secretário André Motta Ribeiro.

 Autoridades e profissionais sentados em uma mesa de reunião formal, todos usando máscaras. São sete pessoas, incluindo uma mulher, participando da discussão sobre a 1ª Política de Atenção ao Cuidado do Doente Renal Crônico em Santa Catarina, conforme indicado no banner ao fundo. Bandeiras do Brasil, de Santa Catarina e de outra entidade estão dispostas ao fundo. Sobre a mesa, há garrafas de água azuis, taças e crachás de identificação. Um projetor está posicionado em primeiro plano, sugerindo apoio audiovisual.

A TRS, como apontado na deliberação da CIB, corresponde a mais de 5% das despesas do SUS com atenção à saúde de média e alta complexidade. O debate de um reequilíbrio contratual para a Terapia Renal Substitutiva ficou ainda mais em evidência com a pandemia, pelo aumento exponencial dos preços e dificuldades das gestões municipais no fornecimento.
Reconhecendo isso, o Estado tomou para si o desafio e projetou incrementos em hemodiálise, fístula, diálise peritoneal, a partir de então; com a proposta de assumir as gestões municipais e reestruturalizar os serviços, além de modernizá-los.

Dentro do processo de atenção ao paciente renal, o governado Carlos Moisés, sancionou no dia 18 deste mês, o Projeto de Lei que equipara os doentes renais crônicos às pessoas com deficiência. A norma vale para casos de deficiência orgânica renal crônica estágio V: pessoas com transplante renal, pacientes com insuficiência renal crônica, lesão renal progressiva e irreversível da função dos rins em sua fase mais avançada. Com a sanção, as pessoas nessas condições passarão a ter os direitos previstos na Lei 17.292/2017, que trata da consolidação da legislação estadual sobre os direitos das pessoas com deficiência.

 'Homem de terno e máscara preta faz uma apresentação utilizando microfone e apontador, enquanto projeta uma tabela com o título 'Estimativa populacional conforme estratificação para o atendimento ambulatorial em RDC'. A tabela exibe estágios da doença renal crônica e os respectivos parâmetros populacionais. À esquerda, outro homem de máscara, vestido com blazer azul, acompanha a apresentação sentado à mesa. Na frente, há um projetor sobre a mesa com fios conectados.


Saiba quais estabelecimentos serão gerenciados:


Foz do Rio Itajaí
Associação Renal Vida Itajaí
Fundação Pro Rim de Balneário Camboriú


Grande Florianópolis
Hospital Governador Celso Ramos
São José Clínica de Hemodiálise Ltda
Hospital Universitário


Grande Oeste
Unidade de Terapia Renal de Xanxerê
Clínica Renal do Oeste
Clínica Renal do Extremo Oeste


Meio Oeste e Serra Catarinense
Hospital São Francisco de Concórdia
Centro de Terapia Renal SC de Lages
Clínica Hemodiálise de Videira
Clínica Hemodiálise de Curitibanos
Clínica do Rim e Hipertensão de Lages
Hemoser Clínica de Hemodiálise de Luzerna


Planalto Norte e Nordeste
CTDRJ Unidade Renal Jaraguá Do Sul
Unidade Renal Jaraguá do Sul
Centro de Tratamento de Doenças Renais de Joinville
CTDR Joinville
Fundação Pro Rim Matriz de Joinville
Clinica Rim e Vida de São Bento do Sul
Fundação Pro Rim de São Bento do Sul


Sul
Clinica de Hemodiálise de Tubarão
Clinefro de Criciúma
Nefroclínica Criciúma
Hospital São José de Criciúma
Clínica de Nefrologia de Araranguá


Vale do Itajaí
Associação Renal Vida de Rio do Sul
Associação Renal Vida de Blumenau
Associação Renal Vida de Brusque
Associação Renal Vida Timbó

 

Mais informações para a imprensa:

Andrey Lehnemann | Karla Lobato
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde - SES
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